Como aconteceu?
Nós realizamos há pouco o mutirão de cirurgia do pé no Hospital Geral de Fortaleza. Isso foi um trabalho muito grande nosso de vários membros da equipe, inclusive o coordenador da ortopedia do hospital, Dr.Diógenes que facilitou tudo pra gente.
O SUS desde 2014 tem sofrido severos contingenciamentos, a crise pegou a gente em cheio e o hospital tava muito difícil conseguir dar vazão usa cirurgias.
Os pacientes continuam chegando, a gente não conseguia operar porque sempre falta alguma coisa, nunca tem o que se precisa.
Em vez de desistir, a gente começou a procurar tecnologias e treinamentos e nisso nos encontramos cirurgia minimamente invasiva, principalmente para correção de deformidades da pisada e isso caiu como uma luva.
Como funciona?
Essa cirurgia usa menos material, ela sai mais barata, ela é menos invasiva então tem menos infecções. A gente consegue ter em uma população tanto debilitada, uma recuperação mais rápida. O pessoa volta antes para o trabalho e a gente tem resultados fantásticos.
Com base nisso, a gente conseguiu chegar para a direção do hospital e falar que tínhamos condição de operar em volume grande de pacientes sem usar nenhum material a mais além do que já tinha e fazendo algo mais barato do que há anos atrás.
Com muita argumentação e discussão, começamos esse processo e acredito que devemos passar o ano de 2020, pelo menos uma vez ao mês realizando esse volume aumentado de cirurgias e se Deus quiser não seremos barrados e vamos poder trazer benefícios, a cirurgia ortopédica é altamente benéfica para a população. Nós temos um impacto na previdência social enorme com a cirurgia ortopédica, pessoas que hoje não conseguem andar e tem 30 anos, voltam para o mercado de trabalho sem dor. Vale muito a pena investir em ortopedia, é nisso que nós acreditamos e graças a Deus estamos no caminho certo.
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